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Nesta seção, você encontra artigos, ensaios e outros textos acadêmicos que também discutem, de algum modo, o que seria a “marca Amazônia”, em especial na Comunicação. Agradecemos a todos os autores que liberaram a publicação para ser citada aqui neste espaço!

Leia o resumo dos trabalhos e faça o download gratuito dos textos em:

-Planejamento Estratégico e Campanha de Lançamento da Linha de Esmalte Mariê: O
Esmalte com a Essência da Amazônia, de Mariely Cristina Fernandes Oliveira e Marlise Borges de Lima.

Analisando o mercado de cosméticos, notou-se a oportunidade de investir nesse ramo, uma vez que esse mercado poderá crescer cerca de 17% esse ano e que o Brasil é o segundo lugar no mundo onde mais se compra esmalte. Com isso, foi criada a empresa de
cosméticos Mariê, o qual apresentará diferenciais competitivos para se tornar referência no
mercado. A campanha a ser realizada, será através da divulgação da coleção do esmalte
Mariê “Frutas da Amazônia”, onde cada cor apresentará uma essência de uma fruta
característica da região amazônica; as cores são: Pupunha (laranja), Açaí (roxo), Araçá Boi
(amarelo), Buriti (vermelho), Castanha do Pará (nude), Graviola (verde) e Manga Rosa
(rosa claro).

O trabalho foi publicado no XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2014. Acesse o texto clicando aqui

Sustentabilidade, uma marca registrada: análise de fórmulas discursivas inscritas na publicidade, de Débora Facin, Ernani Cesar de Freitas

Este artigo consiste em apresentar um estudo voltado à análise do discurso no que se refere à noção de fórmula em textos publicitários. Trata-se, especificamente, de avaliar a cristalização do conceito sustentabilidade que circula fortemente no espaço da publicidade. A teoria que fundamenta o estudo concentra-se em Krieg-Planque (2010) sobre a noção de fórmula e em Maingueneau (2008, 2010) quanto à aforização, particitação e hiperenunciador. Tal interface teórica se justifica pelo fato de Maingueneau (2008, 2010) relacionar o conceito de fórmula à aforização à medida que esta corresponde a uma espécie de enunciado universal, que pertence a todo mundo e, desse modo, polifônica. As fórmulas circulam amplamente e são conhecidas em razão de seu caráter saturado, neste caso, o império da sustentabilidade. Como procedimentos metodológicos, selecionaram-se três anúncios, divulgados na revista Veja, edição especial, de dezembro de 2011. A partir da delimitação das categorias teóricas, identificaram-se as fórmulas e suas variantes para entender como o sentido se constrói nesse gênero discursivo. Embora o conhecimento da fórmula aponte para uma investigação diacrônica, este trabalho, assim como o de Krieg-Planque (2010), considera um corpus contemporâneo, em virtude do suporte dos discursos; o periódico, por sua vez, possibilita uma análise sem proceder necessariamente a um resgate exaustivo da historicidade das fórmulas. A análise dos anúncios revelou que a publicidade é um veículo promissor para a multiplicidade das fórmulas; trata-se de um gênero discursivo que se apropria fortemente das “verdades” que circulam no meio social para consequentemente incorporá-las ao propósito da persuasão

O trabalho foi publicado na Revista Digital Eletrônica de PóS-Graduação em Letras PUCRS,  2012. Acesse o texto com um click

– “A Marca Amazônia – Uma Perspectiva Publicitária”, de Diego Edir Teixeira Cezar da Cruz e Danuta Leão

Este trabalho tem como objetivo discutir sobre as dimensões publicitárias que a floresta amazônica vem alcançando nos últimos anos. A partir de uma perspectiva “midiatizada” da Amazônia, empresas passaram a incorporar dentro de seu processo de gestão de marca, elementos e significados em sua marca, fazendo assim, uso dos aditivos da floresta como um diferencial publicitário e mercadológico. Aqui, vamos discutir como se dá essa apropriação e o que isso significa dentro das estratégias de marketing ambiental.

O trabalho foi publicado no XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2015. Acesse o texto com um click

– “A Marca Amazônia: uma promessa publicitária”, de Arthur Marcelo Nicolau Peixoto; Irene Raguenet Troccoli; Lucivânia Filomeno Ponte e Marcos Nahmias da Cruz

Concebida a partir da dicotomia entre uma Amazônia real e uma Amazônia simbólica, a Marca Amazônia foi produzida com o objetivo de fidelizar consumidores globais na contemporaneidade. Derivado de uma pesquisa maior sobre o canal de vendas diretas como suporte à responsabilidade ambiental, este artigo teórico apresenta revisão bibliográfica sobre Marca Amazônia, indicando-lhe a existência enquanto promessa publicitária que agrega valor mercadológico a um grande número de produtos e serviços. A Marca Amazônia, portanto, constitui uma síntese que implica três dimensões: cultural, econômica e estética. A primeira pode ser vista como resultado de um processo de intensa publicização regida pela visualidade, pela tecnicidade e pela espetacularização. A segunda é explorada pelo Marketing Ambiental e faz com que ela transite no espaço público midiatizado, com valor econômico semelhante ao da Coca-cola. A terceira dimensão sugere uma percepção estética objetiva da marca, nos seus diferentes materiais, cores, perspectivas, imagens e sabores da floresta Amazônica.

O artigo foi publicado na Revista Eletrônica Vianna Sapiens, em 2011. Acesse o texto clicando aqui

– “A Palafita “chique”: consumo, posicionamento e experiência em um bar, restaurante e casa de shows na Amazônia”, de Camila Braga, Daniely Cabral; Elen Silva e Enderson Oliveira

Este artigo discute as práticas de consumo, experiências e o posicionamento no bar, restaurante e casa de shows Palafita, localizado no centro histórico de Belém do Pará, na Amazônia. Às margens da Baía do Guajará, o local atrai não somente por suas programações e pela gastronomia, mas pela proximidade à natureza e pelo ambiente considerado “rústico”. Discutindo ainda a “marca Amazônia” ligada ao local, observamos o circuito em que o empreendimento está envolvido e que, embora não haja investimento em marketing e propaganda de modo massivo, o lugar é um dos mais frequentados na capital paraense.

O ensaio foi publicado nos anais do XV Intercom Norte 2016. Acesse o texto clicando aqui

– “Imagens Amazônicas: A identidade como um produto”, de Ana Paula Nazaré de Freitas

O artigo discute a questão das identidades culturais, focando-se no fenômeno identitário da Moderna Tradição Amazônica, e a utilização deste discurso pela publicidade. Através da análise da embalagem de um perfume desenvolvida a partir das representações desta identidade amazônica, pretende-se demonstrar como a indústria se apropria do aparato simbólico presente no entorno social, como forma de agregação de valor, aproximação, convencimento e sedução do público consumidor.

O artigo foi publicado nos anais do II Encontro da ULEPICC, em 2008. Acesse o texto clicando aqui

– “Impossível abandoná-lo”: tradição, experiência e consumo no Cosanostra Caffé e Tabacaria, em Belém do Pará, de Camila Braga, Daniely Cabral e Elen Silva; Enderson Oliveira

Este ensaio discute as práticas de consumo, experiências e posicionamento no bar, pub e restaurante Cosanostra Caffé e Tabacaria, em Belém do Pará, na Amazônia. Propondo a observação de um possível “ambiente criado” (como referencial ou mesmo no imaginário coletivo), discutimos as peculiaridades que tornam não somente o estabelecimento um local singular, mas sim um canal para a produção ou mesmo fortalecimento de afetos e redes pelos seus frequentadores, em geral fiéis à sua marca. Promovendo um diálogo entre Comunicação e Antropologia, observamos ainda o papel da experiência e memória de se estar no “Cosa”, o que o torna um dos locais mais frequentados na capital paraense.

O ensaio foi publicado nos anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom Nacional 2016. Acesse o texto clicando aqui

– “Marca Amazônia: estratégias de comunicação publicitária, ambientalismo e sustentabilidade”, de Otacilio Amaral Filho, Fábio Fonseca de Castro, Alda Cristina da Silva Costa

O artigo discute as estratégias de comunicação publicitária de duas empresas que atuam na região Amazônica e que procuram se associar com valores ambientalistas, notadamente com o compromisso de sustentabilidade ecológica e social nas ações econômicas que exploram recursos amazônicos. Procura-se construir um inventário de imagens, ou figurações, logotécnicas, plásticas e conceituais que conformam essa marca Amazônia e perceber como as duas empresas observadas dialogam com esse inventário. A partir dessa relação, procuramos compreender marca como o dispositivo de uma promessa – em geral – e marca Amazônia enquanto dispositivo de um compromisso ambiental muito caro às sociedades contemporâneas.
O artigo foi publicado na Revista de Comunicação Midiática, editada pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Estadual Paulista – Unesp. Acesse clicando aqui

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